
Se antes o carro de som era a espinha dorsal das escolas, hoje ele se tornou um gargalo — um obstáculo visual, técnico e criativo para quem desfila e para quem assiste. "O carro de som físico já não vinha tendo mais utilidade para o desfile, já que a maioria dos cantores não usava. Acabava sendo apenas mais um custo, sem efeito operacional. Hoje, a tecnologia já permite uma qualidade sonora ainda melhor sem ele, além de permitir uma melhor mobilidade dos músicos e intérpretes pela avenida", destacou o presidente da Liesa, Gabriel David. A nova estrutura traz mais de 70 torres de som distribuídas ao longo da avenida, onde as caixas voltadas para o público das arquibancadas, frisas e para a própria avenida terão uma mixagem pensada de forma independente para quem desfila e para quem assiste.
O resultado? Som limpo, sem atrasos, com qualidade de show internacional. Ouvindo como nunca se ouvio.
Outra grande inovação será o uso de sistemas de monitoração In-Ear para os intérpretes e integrantes da harmonia musical. Com equipamentos de última geração (Sennheiser Spectera), cada artista poderá escolher o que deseja ouvir em tempo real — com nitidez e segurança. “Vamos ter técnicos de monitor na pista, ajustando os fones durante o desfile, para que a escola cante e desfile com conforto e precisão”, afirma Francine Almeida, diretora da BMX.
Além disso, a mix da avenida poderá ter elementos exclusivos, facilitando a monitoração para que precisa
manter a escola uníssona do começo ao fim. Adeus ao obstáculo no meio do desfile Sem o carro de som, a avenida se transforma.
Os integrantes da harmonia musical pode se movimentar com mais liberdade, o cenário fica mais limpo, o visual mais fluido. O som não é mais um “elemento fixo”, mas uma rede inteligente, distribuída e precisa.
Esse é mais um passo da BMX para colocar o maior espetáculo da Terra no mesmo nível dos grandes palcos do mundo — sem perder sua alma.
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