Responsável por composições que marcaram gerações, como “Tá Vendo Aquela Lua”, “Abandonado”, “Buquê de Flores” e “Cuidado Cupido”, Pezinho – nome artístico de Alex Theodoro Ferreira – inicia um novo capítulo em sua trajetória no samba e pagode com o lançamento do projeto Pagode do Pezinho. A estreia está marcada para o dia 23 de julho, no Bar Templo, em São Paulo.
Mais do que um show, o Pagode do Pezinho é um selo musical que tem como proposta reunir artistas convidados interpretando músicas de sucesso e inéditas compostas por Pezinho, com arranjos originais e ousados, produzidos pelo próprio artista. O projeto não se prende ao formato comercial e aposta na musicalidade apurada e no respeito às raízes do samba.
Com mais de três décadas de dedicação à música, Pezinho começou ainda criança, inspirado por pai – compositor de samba-enredo – e pelos discos de Fundo de Quintal, Beth Carvalho, Jovelina Pérola Negra, Almir Guineto e Zeca Pagodinho. De lá para cá, se destacaram como produtor musical e compositor de grandes nomes do gênero, como Exaltasamba, Thiaguinho, Péricles, Pixote, Turma do Pagode, Belo, Arlindo Cruz, entre outros.
Entre suas principais produções musicais estão “Pagode do Exalta”, “Ilha da Magia” (Exaltasamba), o aclamado “Ousadia e Alegria” (Thiaguinho), “Tudo Novo” (Belo), e DVDs de Pixote, Turma do Pagode e Samba Livre. Seu trabalho como compositor também rendeu reconhecimento internacional: foi um dos responsáveis pelo Grammy Latino conquistado pelo Exaltasamba.
Autodidata, Pezinho se formou na prática ao lado de mestres como Reinaldo, Arlindo Cruz, Délcio Luiz, Exaltasamba e Grupo Sensação, e hoje leva adiante um novo compromisso: formar, mentorar e dar visibilidade a novos compositores e artistas independentes, conectando a nova geração às raízes e à excelência do samba.
Com o Pagode do Pezinho, o artista dá voz identidade às próprias canções, afirmando sua como cantor, compositor, produtor e agora intérprete. Uma nova fase para quem já fez história — e promete continuar escrevendo novas páginas no samba brasileiro.
A imagem é de Dyeegz.
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