Uma cultura periférica vai ocupar o centro da cena em Curitiba nesta quarta-feira, 22 de maio, com duas apresentações gratuitas do projeto "Circulação - Devoção, Rap do Meu Samba" , que acontece a partir das 15h e 18h no Teatro Universitário de Curitiba (TUC), localizado na Galeria Júlio Moreira, na Travessa Nestor de Castro. Idealizado pela cantora Janine Mathias, o projeto une rap, samba e vivências periféricas em uma experiência musical potente e formativa, com duração de 60 minutos. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados pelo site pixta.me ou com 30 minutos de antecedência no local.
Além dos shows de Janine Mathias, o projeto promove bate-papos com estudantes da rede pública de ensino, abordando a trajetória de Janine e a força da cultura como ferramenta de expressão e consciência. A proposta é incentivar o protagonismo criativo e ampliar os horizontes de jovens e adultos em formação, especialmente aqueles inseridos em programas como os CEJA's (Centros Estaduais de Educação de Jovens e Adultos). “O objetivo é estimular o protagonismo artístico da juventude, especialmente de quem está nos primeiros passos criativos”, destaca Janine.
A passagem do projeto por Curitiba, que marca o encerramento da circulação, reforça o papel da arte como ponte entre saberes e territórios, promovendo acesso à produção cultural independente e visibilidade para narrativas negras, femininas e periféricas. Nas apresentações no Teatro Universitário de Curitiba (TUC), a cantora Janine Mathias receberá também o DJ Mitay, além de promover batalhas de rima com MC's locais. A ação celebra a arte de rua e o talento da nova geração, oferecendo visibilidade aos artistas das regiões contempladas e fortalecendo a cena cultural de cada cidade. “O projeto reafirma o papel da cultura como ponte entre territórios, saberes e trajetórias, demonstrando que, quando a arte ocupa os espaços, ela também constrói futuros possíveis”, completa Janine.
Antes de chegar à capital, o "Circulação - Devoção, Rap do Meu Samba" passou por Fazenda Rio Grande, Campo Largo, Pinhais e Piraquara, conectando diferentes públicos e regiões por meio da música e do diálogo. Ao ocupar espaços públicos com shows e rodas de conversa, o projeto fortaleceu a identidade cultural da Região Metropolitana e ampliou o alcance da arte como ferramenta de transformação social.
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