Quem mora no subúrbio carioca sabe o valor de um projeto como esse. A ser realizada nos dias 10, 11 e 12 de novembro (sexta às 22h, sábado e domingo a partir das 15h), mês da Consciência Negra, a segunda edição do Festival Madureira vai ocupar a quadra do Império Serrano com muita música boa para o público dançar e cantar em uníssono. Tudo de graça!
Nomes representativos da cultura do bairro, como Leci Brandão (foto), Fundo de Quintal, Velha Guarda da Portela, Agbara Dudu, Samba de Caboclo, Festa da Raça, Samba da Dida, DJs e Jongo do Vale do Café, além das baterias da Portela e do Império e de festas, como a bombada Kilariô Afro Baile, já garantiram presença.
“O Festival Madureira é uma plataforma de visibilidade preta e suburbana. Foi criado pelos próprios artistas do bairro, que se uniram comigo de cinco anos pra cá na potente Rede Madureira. O evento é uma homenagem a esse bairro tão querido e importante e é fruto desse movimento que está botando Madureira de novo no epicentro da cena cultural da cidade”, avalia Marcos André Carvalho, idealizador e diretor artístico da empreitada.
Um dos berços do samba e do jongo carioca, Madureira viu nascer sob o seu Viaduto o tradicional Baile Charme que atrai multidões, assim como o famoso Mercadão de Madureira, onde se encontra de um tudo, de acessórios das religiões afro a artigos para casa. Os destaques do bairro vêm sendo valorizados pela Rede Madureira, que implantou uma incubadora de projetos locais e o primeiro circuito turístico da Zona Norte na região.
Realizado pelo Instituto Floresta e com patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura Municipal do Rio de Janeiro, da Secretaria Municipal de Políticas e Promoção da Mulher e do Rio Galeão, o Festival Madureira avança para o seu segundo ano consecutivo, garantindo o foco na cultura negra deste nobre bairro carioca que é a síntese maior da cultura afro do Rio.
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