Inéditas de Pixinguinha são lançadas no cinquentenário de sua morte

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Um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos, Pixinguinha compunha tanto que, mesmo depois de 50 anos de sua morte, foram encontradas 50 obras escritas por ele e nunca gravadas.
 
O IMS (Instituto Moreira Salles) encontrou esses tesouros ao fazer o inventário no acervo do Gênio do Choro. Esse material gerou o projeto Pixinguinha Como Nunca, 4 álbuns digitais lançados pela gravadora Deck, que contam com a direção artística do cantor e ator Marcelo Vianna, neto e pesquisador da obra de Pixinguinha e a direção musical e arranjos de Henrique Cazes, pesquisador constante da obra do artista. 
 
Depois de lançado “Pixinguinha Virtuose”, dia 3 de fevereiro, agora é a vez de “Pixinguinha na Roda”. O pesquisador Henrique Cazes conta como fez a seleção. “Se eu precisasse escolher apenas uma palavra para resumir a grandeza de Pixinguinha, escolheria sem pestanejar: fluência. Tudo em sua música flui, balança e se comunica. ‘Pixinguinha na Roda’ reúne algumas das mais comunicativas melodias dentro da coleção de inéditas com um time de músicos acostumado a tocar com a naturalidade de uma roda de choro, como se essas pérolas fossem tocadas desde sempre. Acho que atingimos em cheio o objetivo e creio que, em breve, o repertório deste álbum estará circulando nas rodas e botecos. Pixinguinha como nunca, genial como sempre” – finaliza.
 
Participam desse álbum Alexandre Maionese (flauta), Daniela Spielmann (sax soprano e tenor), Marcílio Lopes (bandolim), Everson Moraes (trombone e oficleide), Henrique Cazes  (cavaquinho, violão tenor, violão e arranjos), Rogério Caetano (violão de 7 cordas e violão) e Beto Cazes (percussão).

Quem assina a capa é a artista Solange Escosteguy.

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