O artista Tunico (que passou a assinar sem o “da Vila”) lançou sua nova música, “Tá foda Amor”, com beats assinado pelo DJ Ajaxx, o lançamento pela gravadora Sony Music, já está disponível em todos os aplicativos de música https://smb.lnk.to/TaFodaAmor. A música é um samba romântico que reverbera sensualidade com arranjos musicais que contam com um trio de violinos e violoncelos que trazem acordes doces e profundos à musica com capa do designer Fernando Lopes.
O artista que bateu 1,7 milhões de streams no maior aplicativo de música em 2021, já prepara seu próximo lançamento, este previsto para janeiro, uma fusão do samba com ritmo do bloco afro da Bahia Ilê Ayê, o artista convidado Tunico não revelou o nome. Tunico possui 27 anos na música, iniciou sua carreira como percussionista, tendo gravado com Emílio Santiago, Leila Pinheiro, a americana Kelly Rolland no projeto do cineasta Spike Lee.
“Tive a ideia de misturar os sons do pandeiro de samba com o beat, que significa ritmo ou batida, sendo o samba um gênero musical de origem africana, angolana, quis fazer uma versão contemporânea do afrobeat à brasileira”, falou Tunico que passou a assinar sem o “da Vila” e falou sobre a mudança do nome artístico: “minha base musical é o candomblé onde comecei a cantar aos 13 anos de idade e a escola de samba Unidos de Vila Isabel onde passei por todos os naipes de instrumentos da bateria. Tenho uma gratidão enorme por essas duas instituições, que me formaram musicalmente, a troca é porque sigo a filosofia africana, e chegou o momento de ir para o mundo, físico e espacial, de levar meu samba brasileiro para outros lugares. Tunico é meu nome afetivo, sou eu que sou de todos os lugares, nômade, dos mares de lá e daqui, da África, do Rio, de Vitória, de Angola e do mundo”.
Tunico alcançou 5 milhões de streams nos principais aplicativos de música com o single da releitura “Quero, Quero” em 2020, foi indicado ao Prêmio Profissionais da Música 2020 e 2021 na categoria criação na modalidade artista de samba, é palestrante de culturas negras, participou da Jornada da Universidade do Uruguai sobre Arte Popular de 2020, ganhou o Prêmio de Direitos Humanos Inova Afro 2021 e coordenou o Programa de Residência Artística Casa de Bantus.
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